terça-feira, 19 de maio de 2009

Amigos...


O que seria de nós sem eles???

Quando era adolescente pensava que só podia existir um melhor amigo.

E ficava tentando escolher entre todos que eu amava o que melhor se encaixava no papel.

Hoje, vejo que existem vários melhores amigos. E podemos contar com eles.

Não é preciso eleger o especial.

Cada um com o seu jeito. Com sua personalidade. Cada qual ocupando um espaço especial em nossas vidas.

E mesmo sendo diferentes. Por que não?

Saber que existem aquelas pessoas que nos acompanham e torcem pela gente. Pôxa, não há coisa melhor.

Pessoas com as quais podemos dividir nossa felicidade, angústia, dúvidas e incertezas.

Pra rir daquela sua piada idiota, ou se preocupar quando você some ou bebe demais.

Alguém pra te dar um abraço, pra lhe dizer que te ama sem esperar nada em troca. Dar aquele sermão quando faz besteira.

Amigos são assim.

Até mesmo aqueles amigos chatos, os mentirosos, os mal-humorados.

Os que, definitivamente, não são nada parecidos com você.

Há, ainda, os que nem permanecem em sua vida por muito tempo.

Amigo é um irmão que você escolhe.


Este texto é em homenagem os meus amigos queridos.
Amo todos vocês.

Saudações balzaquianas!

JP

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Oração


A palavra RELIGIÃO vem do latim: "religio”, “ligar novamente", ou simplesmente "religar".

Uma das maneiras que as pessoas encontraram para "religarem-se" é através da ORAÇÃO, seja ela pronta ou improvisada.
As prontas nos ajudam naqueles momentos em que entendemos o que está acontecendo em nossas vidas, mas, não conseguimos verbalizar e transformar as angustias em oração.

Gosto muito da oração de Gestalt, baseada na Psicologia de Gestalt, criada por Frederick Perls, que fala do conceito de equilibrar o que vem de dentro com o que se aprende de fora. Ela é direcionada à relação das pessoas.
À primeira vista parece carregada de indiferença, mas, conforme atingimos a maturidade conseguimos entendê-la melhor.

"Eu faço minhas coisas, e você faz as suas.
Eu não estou neste mundo para viver as suas expectativas.
E você não está neste mundo para viver as minhas.
Você é você, e eu sou eu.
E, se por acaso, nós nos encontrarmos, será ótimo.
Se não, nada se pode fazer."

Existem muitas outras orações, todas nos ajudam a buscar o equilibrio e a serenidade, dentro do que acreditamos.
Cabe a você buscar a sua maneira de "RELIGAR" e ser feliz!

Saudações Balzaquianas

AZ

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Linha Amarela




É isso mesmo! Atenção!

Vamos explicar: “Linha dos Seres Especiais”.

Pessoas que permitimos entrar em nossas vidas e rapidamente ocupam um posto especial.

Ele está na sua frente e é tudo de bom. A encarnação dos seus sonhos.

Tudo bem se ele ficasse na dele, nem te desse bola. Mas aí você percebe que ele também olha pra você.

Já era.

Suas pernas estão moles, você fica boba. Entra em transe, algumas partes do seu corpo adormecem, seu coração acelera os batimentos e sua respiração fica ofegante.

Sinais extremamente perigosos.

Se você não quiser se apaixonar perdidamente, este é o momento da fuga.

A situação ainda está sob seu controle.

Mas você não fugiu, pagou pra ver. Afinal, você é uma mulher bem resolvida, independente, dona do seu orgasmo, não sonha em ser "Amélia" e nem terminar seus dias com a barriga num tanque. Sua música preferida é aquela da Ana Carolina: “Hoje eu tô sozinha e não aceito conselhos”.

Ele chega perto. Vocês conversam.

Em pouco tempo, você descobre que ele é PHD na arte de conquistar a mulher de trinta e poucos anos. Sabe como falar, se posicionar, te tratar.

Caraca! Ele é inteligente, carinhoso, te deixa louca!!! E você está completamente entregue.

Meu Deeeeeeeeeeeus!! Cadê aquele mulherão destruidor de corações?

Agora é o ponto crítico, você está em cima da linha amarela.

Neste ponto é difícil, mas com algum esforço você consegue ter de volta as rédeas de suas emoções.

Os dias passam, seus pensamentos agora não são mais as roupas da balada. Tampouco o que fazer no final de semana com as amigas. Até sua música preferida mudou.

Você se vê grudada ao celular, esperando. Uma ligação, um recado.

E aquele pensamento: “Quando será que vou vê-lo?” acompanhado de uma baita ansiedade

Mas aí ele te liga e você ouve: “Oi meu bebê, como você está?”

Sua armadura de mulher madura vai embora de vez.

Você assume o lado romântico-carente e se vê deitada no colo do “SER” com a cabecinha encostada no seu peito, chupando o dedo em posição fetal.

Começa a ouvir James Blunt, a se emocionar com comédias-românticas, a dar apelidos carinhosos ao “SER”.

Depois disso não preciso nem dizer que não tem mais jeito, você acabou de ultrapassar a linha amarela, agora é mais difícil voltar do que permanecer onde está.

Por isso fique atenta aos sinais: cara de boba, coração acelerado, palpitações.

Se isso acontecer com você e não quiser se entregar, fuja.

E, por favor, se conseguir, nos ensine a fazer isso.

AZ/JP