O telefone tocou. Era Denis, ele queria contar à ela sua conquista daquela tarde.
Ana atendeu, disse que retornaria assim que a reunião acabasse. Ela retornou, mas Denis já havia divido seu feito com um amigo.
Ele esperava que ela vibrasse com cada conquista dele, como ele vibrava com as dela. E mais, queria dividir sua vida com Ana.
Ele já sabia que Ana não estava preparada, mas resolveu esperar. Primeiro esperou ela terminar o curso de inglês, o de informática, a aula de spinning, a faculdade, a presença nos finais de semana, tudo isso pela tão sonhada tarde de cinema com direito a pipoca.
Naquele momento Denis sentiu que Ana jamais o colocaria como prioridade em sua vida, e que não retribuiria tamanha dedicação, não por falta de amor, mas por não estar preparada para receber as tão sonhadas "borboletas em seu jardim".
Hoje Denis sente saudades de Ana, saudades das risadas, depois das piadas que ela contava como ninguém, dos beijos, do abraço, do olho no olho na hora do amor, da imagem dela saindo do banho e, do cheirinho do capuccino que era preparado especialmente para ele. Mas, o amor dele é tão verdadeiro e sublime, que mesmo de longe ele torce e vibra por ela, por cada conquista, e faz isso de um jeito natural e maduro, que só quem tem um amor puro pode fazer.
E Ana?
Bom, Ana continua correndo e esperando as tão sonhadas borboletas.
Denis só sente por ela não ter percebido que elas estavam esperando, do outro lado da linha naquela tarde.
AZ
meidentifiqueinovamenteeponto! (tá escrevendo os textos pra mim e eu não sei?)
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