Essa tal INSEGURANÇA

Eu me saboto o tempo todo. Tanto pelas palavras quanto pelas ações.
Palavras sem ações e ações sem palavras.
Sabe quando você sabe que está fazendo merda e continua? Você sabe que não vai dar certo, você tem consciência... mas vai lá e faz.
Eu sou assim: impulsiva.
Quando penso já fiz. Me arrependo, choro, me desespero. Mas aí já era.
Mas tudo é aprendizado, como diz uma grande amiga: nenhum erro é desperdício.
E assim eu vou, errando, acertando, tentando melhorar.
Mas ter consciência das merdas que você faz é pior do que achar que tem razão. Porque até a Bíblia perdoa os ignorantes.
Mas o importante de ter essa noção é você querer mudar, fazer diferente. E estou disposta a fazer diferente, a crescer, a amadurecer.
A me olhar no espelho e dizer: eu sou foda!!! Sou bonita, inteligente, gostosa e sou mais eu!! Caraca! Que mulher bem resolvida, não?
E é um exercício diário o raio do amor-próprio. Você aceitar a sua condição errante. Aceitar que às vezes não agrada.
E nem sempre você está preparada para o que o destino te prepara. Até mesmo as coisas boas. Sim... quando digo que me saboto é quando eu consigo afastar o que me faz bem. Saber que tudo tem seu tempo é muito difícil. Eu quero sempre atropelar, fazer do meu jeito. E aí.. quando não dá certo, não há mais o que fazer.
Mas todo final e um novo começo. E sempre é hora de mudar.
E o meu momento é agora. Quando estou vendo o que está acontecendo com essa impulsividade toda.
Pensar antes de agir. Exercício mental que me dá um trabalho danado.
Mas eu chego lá.
Meu espelho ainda vai me responder: concordo plenamente!

Saudações

JP